Homem é condenado a 13 anos de prisão por atear fogo a ex por não aceitar fim do relacionamento

  • 14/05/2025
Mulher passou 42 dias internada e meses desempregada por conta dos ferimentos. Desde o crime, ela teve que se mudar por medo. Homem é condenado a 13 anos de prisão por atear fogo a ex por não aceitar o fim da relação Um homem foi condenado a 13 anos e 8 meses de prisão em regime fechado pelo Tribunal do Júri de Nilópolis, na Baixada Fluminense, por atear fogo a ex-companheira por não aceitar o fim do relacionamento e a negativa dela em reatar a relação. De acordo com a sentença, assinada pelo juiz Alberto Fraga, Leandro de Oliveira Santana foi até a casa onde morava a ex, identificada como Erica de Jesus Gonçalves, pedir para reatar em março de 2024. Na época, a mulher já tinha medidas protetivas em vigor contra o homem. Com a negativa dela, o homem jogou álcool e ateou fogo no corpo dela - que teve queimaduras de 2º grau em 12% do corpo. A mulher precisou passar 42 dias internada. Saiba identificar os tipos de violência doméstica, o que prevê a lei e como buscar ajuda O júri reconheceu que o crime foi praticado por motivo fútil, com emprego de fogo e mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima, além de ter sido praticado por razão de gênero. A sentença foi assinada no dia 1º de abril deste ano. Leandro já estava preso preventivamente e foi condenado a pagar as custas processuais e indenizar a vítima por danos morais. A mulher passou nove meses desempregada, teve que mudar de casa por medo e ainda convive com cicatrizes visíveis no corpo e traumas emocionais profundos. Ela é acompanhada pela equipe multidisciplinar do Programa Empoderadas, do governo do Rio. “A dor de quem sobrevive à violência não se encerra no momento do ataque. Garantir que essas mulheres sejam atendidas por advogadas comprometidas com sua dignidade é um passo decisivo para que se sintam ouvidas, protegidas e fortalecidas para seguir em frente” afirmou Érica Paes, superintendente de Empoderamento e Equidade de Gênero do governo e fundadora do Programa. “Ela ficou 42 dias internada, sente dores constantes, teve que mudar de casa, perdeu o emprego e passou 9 meses desempregada. Cada vez que se olha no espelho, as cicatrizes contam a história desse crime. As marcas em seu corpo nunca a deixarão esquecer do que sofreu", conclui a advogada Marcela Machado, que faz parte do programa e foi assistente de acusação no caso. Um vídeo mostra a reação da vítima após a condenação. Muito emocionada, ela encoraja outras mulheres: "Obrigada, do fundo da minha alma, a justiça existe, sou uma das empoderadas que a justiça foi feita. Não se cale, denuncie, seja corajosa, não tenha medo. Covardia tem que ser punido, tem que pagar", afirma. Erica começará a frequentar as aulas práticas no tatame. As atividades são conduzidas por professoras especialistas em artes marciais, com foco em técnicas de leitura corporal para desvencilhamento. Assista ao vídeo com informações sobre como pedir ajuda em casos de violência doméstica: 'Até quando?' Saiba como pedir socorro em casos de violência doméstica

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/05/14/homem-e-condenado-por-atear-fogo-a-ex.ghtml


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