Operação Torniquete mira cobrança de resgate para veículos roubados

  • 23/05/2025
Investigações apontaram que, em apenas 11 meses, quatro empresas receberam mais de R$ 11 milhões pelos automóveis recuperados. Operação Torniquete mira cobrança de resgate para veículos roubados A Polícia Civil do RJ iniciou nesta sexta-feira (23) mais uma etapa da Operação Torniquete, uma iniciativa permanente contra o roubo de veículos e de cargas. Desta vez, o alvo é uma quadrilha que cobrava resgate para devolver carros subtraídos. De acordo com as investigações, empresas recuperadoras de veículos, conhecidas como "pronta resposta" ou "pronto emprego", contratadas por associações e cooperativas de proteção veicular, negociavam diretamente com ladrões, traficantes e receptadores o pagamento de valores para fazer a devolução dos veículos. O esquema criminoso envolveu cifras milionárias. As investigações demonstraram que quatro empresas receberam, de apenas duas associações, mais de R$ 11 milhões em menos de um ano. Nesse mesmo tempo, só por essas empresas, mais de 1,6 mil veículos foram recuperados. Ainda de acordo o inquérito, o que também chama a atenção é o curto espaço de tempo entre a data do roubo e a data da recuperação que, em algumas empresas, em média, é de apenas 4 dias. O objetivo desse esquema é evitar que essas associações precisem indenizar seus clientes com base na tabela Fipe. Roubo de veículos aumentou Segundo a polícia, o crime impactou diretamente no aumento do número de roubos de veículos no segundo semestre do ano passado e nos dois primeiros meses desse ano em todo o Estado do Rio de Janeiro, principalmente na capital e na Baixada Fluminense. Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão contra sócios e funcionários dessas empresas. Como funcionava o esquema Quando um veículo protegido por uma associação ou cooperativa era roubado, funcionários dessas empresas de “pronta resposta” entravam em contato diretamente com criminosos, traficantes ou roubadores para negociar a devolução. O contato, muitas vezes, era feito dentro das próprias comunidades dominadas por facções criminosas. Para as empresas foram pagos, em média, mais de R$ 6 mil por veículo recuperado. Uma parte desse valor era pago pelo resgate e boa parte ficava para a empresa.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/05/23/operacao-torniquete-mira-cobranca-de-resgate-para-veiculos-roubados.ghtml


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